sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

A pessoa que escolhi ser

Encarnei. Estou no planeta terra em forma humana, vivendo as experiências na carne, na matéria.
Quem sou?
Sou alguém, criada por uma energia, que culturalmente denomino Deus, em forma de luz pura, que criou-me energia também, mas temporariamente em forma de carne. Em essência, também sou luz. Igual, mas em processo de evolução através de um corpo,  que é meu SOMA, e ainda precisa melhorar muito. Meu soma é parte de um todo, que envolve  a mente, os sentimentos, os pensamentos e as ações, e que tem obrigação de buscar ficar mais iluminada.
 Com vocabulário espírita, ao estar encarnada, sou pessoa cheia de afetos. Rodeada de gente que sabe dar e receber amor. E essa é uma escolha, porque a vida é feita de escolhas. Eu não quero perto de mim, pessoas que não sabem amar. Ou que dizem amar, mas de forma distorcida.
Nesta encarnação atual sou professora, jornalista, fotógrafa, artista, atriz, ... sou ser criativo. Com muita sorte em meu mentalsoma, pois apresento ter inteligência em tomada de decisões, cheia de ações de alegria e harmonia. Sou ser que busca estudar, aprender, conhecer, ensinar, compartilhar saberes, científicos ou espirituais. E agradeço ter tido mestres físicos que ensinaram-me o valor de aprender e compartilhar.
Como mulher, escolhi ser mãe. Sei o dia  em que meu filho foi concebido. Fruto de planejamento, na verdade, eu fui escolhida por um ser lindo para vivenciar o maior amor do mundo, o amor da maternidade planejada. E dotada de útero, encarnação que cria, sou de puro afeto, que sabe doar filho para que este possa amar e ser amado por outros.
Como filha, sei que sou imperfeita. As vezes fui muito dura com os meus pais.
Preciso melhorar, ainda que eu tenha puro afeto de filha, que sabe que seus pais são seres emprestados da espiritualidade consciencial, para que possam amar e ser amados por outros.
Como companheira, sou exigente, porque eu faço doação de coração, então sou amante de afeto verdadeiro, não gosto de jogos, de manipulações.
Sei que o amor físico tem diversos tons, entre os cinzas e os coloridos, que perpassam sentimentos, emoções do físico e do espírito, em busca das satisfações mais diversas. Sei que o amor físico é egóico, pode utilizar-se de artimanhas, as vezes é puramente carne.
Por isso sou exigente, e finalizei relações que prometiam, mas, por sentir que não sou devidamente valorizada, eu preferi ficar só.

Sim, eu me amo muito, e  por isso meu amor perpassa pela ideia de eu me sentir muito amada para estar em uma relação.

Sim, eu me permiti recomeçar do zero, em processos dolorosos de solidão, pois acredito no amor e na vida terrena compartilhada.

Sou amiga de grande afeto, mas compreendo que meus amigos estão rodeados de tantos outros amigos e não sou única. Aceito silêncios e distâncias como processos naturais, e reencontros como necessidades ao seu tempo. Adoro reencontrar meus amigos de infância, adolescência, universidades, teatro, e etc.

Sou pessoa cheia de amigos, cheia de gente disposta a ajudar em volta, porque sou pessoa disposta à energia da doação, da troca. Penso que em saco que sempre sai coisas (doação de energia), há espaço novo para coisas novas (há a troca).

A menina, a mocinha e a mulher, que em períodos diversos vivenciei, sempre foi bonita fisicamente. Cresci a ouvir elogios, mas sempre soube que era passageiro.

Eu ainda sinto-me jovem,  feminina, agradável, uma  figura que harmoniza com a natureza do divino e do feminino, cheia de intuição e emoção. E quero envelhecer com dignidade e beleza, sem apelar para artifícios. Quero a beleza natural das marcas e expressões. Dos fios que clareiam, da pele que tem rugas.

Sou ser sensual, que usa a energia sexual para criar campo magnético da cura, da harmonia e do equilíbrio físico, tão necessário na biologia. E não concebo energia doada sem retorno.
Não gosto e nem acredito em sexo casual. Acredito em sexo doação.

Sou ser que busca estar em harmonia, em boas energias...

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