sábado, 22 de dezembro de 2012

E o mundo não acabou...

Sempre pensei nas previsões de fim de mundo como mudança de ciclo. Um novo mundo, derrubando os valores ultrapassados que aí estão. Se para isso fosse necessário uma grande catástrofe, que ela viesse como um 'bug' global nos sistemas financeiros. Para que o homem percebesse o quanto perde em colocar o 'dinheiro' como a mola do mundo. Se todos acordassem iguais, sem registro algum de quanto tem nos bancos... Se todo o dinheiro sumisse, como o homem se reinventaria? Pois bem, 21 de dezembro de 2012 chegou. Os maias previam mudanças. A Bíblia falava de apocalipse. Os espíritas de transição. Não será em um dia. Não será de uma hora para outra. Ainda espero que minha geração veja as mudanças, mas serão meus netos, talvez, que poderão usufruir do novo ciclo. Esse mundinho merda, que acompanhamos definhar, ainda deixará esse odor de podre por um bom tempo, seguido de corrupção, vandalismo, autoritarismo, violência sexual, guerras e tantas outras misérias humanas. Mas creio em novos humanos que banirão tudo isso. Creio que um dia, esse mundinho merda acabará!!!!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Da fotografia e da pintura

Eu sempre quis lecionar no curso de artes e o diálogo com Tonico, coordenador do curso na época, no início de 2012, sinalizou a boa mudança. Fui trabalhar com Fotografia I com os estudantes do terceiro semestre do curso de Artes Visuais da UFRB. No planejamento, um diálogo entre as vanguardas das artes plásticas pós invenção da fotografia, com a própria técnica de composição fotográfica, inspirada na subjetividade das principais escolas: Impressionismo, Expressionismo, Fauvismo, Abstracionismo, Surrealismo, Dadaísmo e Cubismo. Depois de mergulharmos na teoria, estudarmos as principais características de cada movimento e seus principais pintores, além de observarmos de que forma tal escola se revelou na fotografia, hora de ousar. E os estudantes tiveram toda a liberdade para experienciar. Gosto quando uma turma inteira se enche de entusiasmo e responde aos estímulos dados pelo professor, com paixão e criatividade. Foi o que rolou com a turma... Para fechar, uma exposição, da qual fui curadora e organizadora geral, com uma equipe super comprometida. Conseguimos revelar em 40X60, expor em cavaletes, com textos sobre a primeira e segunda realidade da fotografia, para que os leitores pudessem compreender melhor o diálogo entre a fotografia e a pintura. Tivemos uma equipe responsável por performances. Resultado: tudo funcionou de forma esperada e o público que apareceu para ver, se surpreendeu com os experimentos de luz e cores. Acredito que ganhei muito quando coloquei meus pés nas Artes. Porque o melhor presente que um professor pode ganhar é ver o interesse dos alunos desabrochar para o seu objeto de trabalho. Tenho certeza, pós avaliação do semestre, que muitos deles estão percebendo o potencial da fotografia em suas vidas de artistas.