Há mais de dois anos, ele desencarnou. E eu só soube hoje...
Enviava emails e nada. Procurava foto nova no face, até deixei mensagem pelo offline do face, e nada, e a pressa, os dias que correm, as coisas por fazer, e eu ia protelando pesquisar para saber o porquê desse silêncio tão prolongado.
Há seis emails sem resposta em minha caixa de enviados. E eu só soube hoje.
Há uma semana escrevi para Matías, filho mais velho de Bec. Não o conheço pessoalmente, mas seu pai falava sempre dele e de Nicolas. Então, investigando, escrevi.
Ele me respondeu hoje: 'Hola Alene, lamento informarte que mi padre falleció el 22 de septiembre de 2013'.
Nos jornais argentinos, pesquisei depois dessa notícia de Matías, o fato foi noticiado. Mas eu não tive tempo.
Estou me sentindo tão culpada dessa minha inoperante saudade. Eu apenas aceitei como natural seu silêncio e não o era. Nós, de 1996 a 2012, temos dezenas de emails trocados. Então como aceitei esse silêncio tão passivamente?
Bec era muito importante para mim. Fui à Argentina para conhecê-lo em 2011, depois de quase 15 anos de amizade. Conto sobre este encontro aqui mesmo, neste blog. E a viagem inteira, está em meu blog Diário de Caminhos e Destinos.
Bec era um homem encantador. É preciso que se diga que era muito talentoso, escritor sobre fotografia, pesquisador, sócio de uma revista importante na Argentina, a Fotomundo. Indaiara, minha cunhada, foi àquele país para o mestrado e eu ainda não conhecia Bec pessoalmente, e ela me trouxe uma coleção das revistas, que li e depois doei para a Biblioteca do CAHL, UFRB.
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