domingo, 27 de novembro de 2011

Que os Santos cuidem da Baía

Fui descobrir meu quintal mais uma vez... passear pela Baía de Todos os Santos. Lembram que em 2010 'eu vim de Ilha de Maré, minha senhora'? Pois é, desta vez foi Ilha dos Frades. A ilha é assim denominada por conta de uma história da época da colonização: nela teriam sido assassinados dois frades, pelos índios Tupinambás. Fui com a galera do CouchSurfing. Éramos em 30 pessoas. Um grupo bem diverso e interessado em explorar visualmente a ilha.
Paramos na Ponta de Nossa Senhora e o lugar me lembrou uma das enseadas de Morro de São Paulo, na Ilha de Tinharé, que fica no Recôncavo também. Lindo lugar a Ponta de Nossa Senhora. Subimos uma escadaria que mais parecia pagamento de promessa, mas valeu a pena, pois a vista é panóptica.
A praia tem águas calmas, que lembram uma enorme piscina, mas não tem infraestrutura para receber muitos turistas, só vi pequenos restaurantes. Tudo é muito simples e o atendimento deixa a desejar. Seguimos então para Paranama, do outro lado da ilha. Dessa vez, mesmo com restaurantes bem simples, pedimos moquecas que vieram bem servidas e com tempero na medida, com pouco dendê, super caprichada. O resultado foi muita gente com sono, na preguicinha que um passeio como esse pode proporcionar.
O problema é que em Paranama a praia era impraticável, pois tinha esgoto a céu aberto. Nessas incursões pelo meu quintal, fico encantada com o potencial desta terra mater, em como Pedro Álvares descobriu uma região rica de paisagens e belezas naturais que ainda não foram devidamente exploradas (com responsabilidade e olhar flanêur) e já estão totalmente degradadas (pela exploração desenfreada e sem sustentabilidade). Vi tanto lixo! Como são 56 ilhas, estou me dando por satisfeita, em conhecer Itaparica ( a mais explorada em termos de habitantes), Maré (que tem manguezais maravilhosos) e Frades (que precisa de intervenção em educação ambiental, urgente!).

Um comentário:

Isa disse...

Acho que é Paramana, e não Paranama! Rs! Estive lá no inicio do ano, mas fui a partir de Madre de Deus. Não gostei da volta, pois com a maré cheia, o barco balançava muito.

E Léo, dormindo! haha

Beijo Alene.