Vi a imagem do menino Kiki, retirado dos escombros após uma semana do terremoto do Haiti. Os braços abertos do pequeno diante da vida que se renova, das novas chances, de sair da morte anunciada, quase predestinada a quem permanece tanto tempo enterrado. Para os que estavam em volta, os braços também pareciam agradecer: 'Vejam, sou a vida, motivo do esforço contínuo das equipes de resgates'. Também não ficou despercebido a mensagem e o aprendizado, que ato puro de abrir-se novamente ao mundo, para o que vier, como fortaleza interior daqueles que não se fecham porque enfrentaram um problema (e que problemão: imagine ficar sete dias embaixo da terra sem saber se ia ser resgatado?).
Eu, em minha jornada da águia, que não se permite parar por conta de coisas pequenas, ganhei mais um reforço: A idéia de que a fé nos fortalece e que somos predestinados à felicidade.
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