terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Para as memórias do meu menino

Passei mais um final de ano com a família paterna de Arthur. As pessoas perguntam se não tenho outro lugar pra ir no Natal e no Ano Novo. Tenho, sempre tenho. No natal tinha as casas dos meus irmãos, onde estavam sobrinhos, cunhadas, minha mãe. E no Reveillon tinha o barco na Barra com a Galera linda e alto astral do CS. Tinha uma viagem muito legal, que era acompanhar Manu e Márcia à Chapada ou ainda ficar com a Mara, mãe amada, que este ano curtiu pra caramba em Ilhéus. E tem ainda os amigos que convidam para festinhas em lugares legais... sim, sempre tem. 
 Mas enquanto Arthur ainda fica conosco, enquanto ainda não tem a programação própria, penso que é importante estar perto, estar próximo. E também porque a família paterna dele é muito especial. Uma grande família, que nas festas, sua avó Tanea sempre reúne filhos, irmãos e sobrinhos, primos, e gente amiga que como eu, curte estar por perto. E tanto no Natal como no Ano Novo, sinto que essa família, que não é perfeita, que tem suas complicações como toda família, tem uma energia a mais. Eles se deslocam o tanto que for preciso, para estar junto. E consegue agregar a todos, incluindo genros, noras, novos ou antigos e até os exs, namorados e amigos de sobrinhos, de primos, etc, etc... E tudo com muito carinho e aconchego. E quem vem sempre volta.
Penso que para o meu Arthur é tudo muito simbólico. Crescerá e assim como eu, recordará seus natais e reveillons de menino. E essas imagens legais, as resenhas dos bêbados de plantão, dos presentes que todo mundo curte, das comidinhas maravilhosas (e aí inclui-se as sobremesas divinas, a cargo da tiadinda Itana)
Tem a playlist que o tio Roni (nosso Dj oficial), seleciona, e que faz todo mundo mexer o esqueleto.
E tem os momentos na praia, sempre com muita farra, rodeado de primos, para enriquecer as memórias do meu menino.
E lembrará, que mesmo separados, ele teve sempre por perto uma mãe e um pai, para beijar à meia noite, quando o Natal e o Ano Novo se fortalecem.
Este ano, a casa na praia estava tão cheia em Ano Novo que resolvi comprar uma barraca e dormimos na varanda. Meu menino adorou.

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