quarta-feira, 16 de julho de 2008

Voltando para casa

Voltei para a cidade que resido há dois anos: Cruz das Almas. Mas não me senti voltando para casa.
Voltei talvez para a casa que tenho agora, confortável e arrumada. Voltei para a cidade em que trabalho. Mas senti tanta tristeza em voltar.
Estive com a minha mãe, os meus irmãos e muitos amigos no último final de semana e vi como a vida é sem graça sem eles.

Rimos, comemos, jogamos conversa fora, falamos de afinidades e amenidades. Foi assim com todos eles. Em lugares diferentes, encontrei grupos distintos. E foi maravilhoso estar com eles, vivenciando situações diversas.
Fico me perguntando quando tempo levará para eu ter amigos aqui. Amizade se constrói com convivência e tenho vivido numa terra inóspita onde só encontro pessoas no trabalho, em trabalho e para o trabalho.
Não jogamos conversa fora, não comemos juntos, tampouco tivemos tempo de descobrir afinidades. A UFRB é árida.
Não temos cantina, não temos lugares de convivência. Aqui em Cruz as pessoas saem nos finais de semana e viajam, vão para Salvador. Eu comprei casa aqui, investi. Ai, se arrependimento matasse, eu caía durinha...

Afinidades só se revelam em ambientes amigáveis.
As poucas tentativas de amizade por aqui estão engatinhando. Quanto tempo será necessário para eu me sentir voltando para casa enquanto estiver por aqui?
Queria estar mais perto dos meus amigos. Penso que são eles que dão sentido à vida. E quando falo de amigos, incluo família, gente que mora em meu coração.

2 comentários:

Bel disse...

Oooooow...
Eu tô aqui, viu?
Sempre perto. ;)

Ale disse...

Bel, vc também está na lista daquelas pessoas que eu queria ver todo dia! bjs e saudades. E obrigada por se fazer presente na virtualidade real desta amizade.