Boechat morreu, e com ele, morreram juntos, o jeito correto de apresentar TV e rádio.
Com ele, morreu um humor ácido, presente nas brincadeiras matinais da Bandnews, quando ele convocava o Zé Simão, para juntos, ironizarem esse Brasil que nem parece de verdade, tamanho os absurdos.
Com ele, morreu a língua solta, de um bom jornalista, que tem a obrigação de chamar à atenção os homens públicos, pagos com dinheiro público, que têm mil regalias e ainda assim, roubam e enganam o povo.
Com ele, morreu a função de Âncora do telejornalismo e do radialismo. Um comentarista crítico, apartidário, profissional vinculado à notícia e ao bem comum, regra da comunicação social.
Com ele, morreram alguns espaços midiáticos de jornalismo verdadeiro e íntegro.
Boechat não deixou viúva e órfãs apenas suas esposa e filhas. Deixou pessoas como eu, acostumadas com sua voz, seu entusiasmo, seu estilo combatente, sem referências agora. Vá em Paz, querido jornalista modelo. Quero ter a sorte de um dia ver ex alunos meus, combatentes como tu. Amém e que assim seja.
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