Hoje fomos, eu, Arthur, minha mãe, Cris e Lia à escola de Arthur, convidados pela Direção, para uma conversa sobre ele e o o futuro dele. Ele nem sabia do que se tratava, mas nós tínhamos sido avisados de que era o resultado de um concurso interno de bolsas.
Aqui faço um parêntese longo para contar que, ao decidir por esta escola, na qual tive muito receio, Cris apostou alto em Arthur.
Cris sempre bancou as mensalidades, eu ajudo com uniformes, livros e material, pago plano de saúde, dividimos roupas e sapatos, além de comida, passeios, etc.
Mas diga-se de passagem, escola sempre foi o custo mensal mais alto dessa conta chamada filho, desde que ele deixou de ter babá e que deixamos de morar no interior, quando eu bancava gasolina para vir trazer Arthur para Salvador e ficar aqui com a família do pai.
Pois bem, escola de referência, dentro de Villas do Atlântico, onde Arthur fazia, além das aulas normais, judô (onde competiu em uma etapa do circuito baiano, pela seleção da escola), xadrez, inglês e ainda participou de olimpíada Canguru de matemática (ficou com medalha de bronze) e de astronomia. Fez peça de teatro e formou um grupo bem legal de amigos.
Cris apostou alto, porque eu fui a primeira a questionar se valia a pena pagar quase o dobro do que ele pagava no ano passado.
E valeu.
Para 2016 já estava decidido por Arthur, e só por ele (porque eu e o pai não impomos nada, é ele quem escolhe), fazer espanhol e curso livre de teatro. Penso que é coisa demais, porque ele também é escoteiro.
Mas filho único, de mãe que trabalha no interior e que só fica comigo de sexta à domingo, e durante a semana fica boa parte do tempo na escola, pensei: ' prefiro na escola do que dentro de casa, conectado à internet ou videogame'.
Pois bem, todo esse parêntese é para contar que hoje, em uma reunião com um dos coordenadores da escola, recebemos a notícia de que ele fez 100% da prova classificatória que dá direito a uma bolsa de estudos até o terceiro ano do ensino médio.
Imagina a alegria de Arthur e de Cristiano.
Cris, porque sabe que a boa formação está garantida e com economia, a partir de agora.
E Arthur, porque o molequinho, espírito antigo, adora saber que deu conta.
Não com orgulho ou soberba, apenas para confirmar que sabe, que detém conhecimentos, conteúdos e põe à prova aquilo que estuda e compreende.
Eu, que também estudei com bolsa 100%, também resultado de mérito, por ser a melhor aluna da escola naquele ano, desde à quinta série ginasial até o terceiro ano do segundo grau, na Ação Fraternal de Itabuna, sei que não tem nada mais legal que sentir que contribuímos com nosso pai e mãe, pelo esforço dedicado em algo que nos é cobrado, como estudar e aprender. Sei do gostinho do meu pequeno, em testar-se a si mesmo, como alguém que demonstra responsabilidade e começa a colher vitórias.
Meu menino 100% é merecedor do meu 'PARABÉNS' fiotin, que me enche de orgulho e de prazer.
Um comentário:
Para Arthur, para a mãe e para o pai, só duas palavras: "PARA-BÉNS"!!!!
Postar um comentário