Esse foi um natal atípico para Arthur. Por doze anos, na verdade treze, pois ainda na barriga, Arthur passou os natais em grandes grupos, 12 deles com a família de Cris, e um natal (o de 2006), com minha família em São Félix, assim que comecei a trabalhar no Recôncavo.
No ano passado, por conta da minha necessidade de vidas separadas das famílias paterna e materna dele, Arthur passou com o pai. Casa cheia. A escolha foi dele, no ano passado, e eu respeitei. Passei sem meu filho, em um natal onde meu maior sentimento foi de vazio e solidão.
Este ano, era a minha vez. A presença dele, comigo, faria a diferença e por conta disso eu arrumei a casa com carinho, fazendo um natal decorativo mais colorido, mais cheio de detalhes, me animei a arrumar meu prédio, e, no dia, fui para a cozinha fazer tudo o que meu menino sentisse prazer em estar comigo nesta data especial.
Comprei o presente que ele queria, minha mãe veio passar conosco, e fizemos algo para poucos mas com muitos significados.
Minha mãe até trouxe um velho boneco que tenho, meu maneco, que ganhei ainda menina, e o transformei em o bebê Jesus, aniversariante do dia.
No dia 25, a data símbolo, fizemos uma meditação, falando da importância desse aniversariante para a humanidade.
E na ceia, sentadinhos à mesa, Arthur falou que nunca tinha visto um Natal tão significativo. Penso que grupos pequenos também podem fazer a diferença. Antes achava que tudo só tinha graça com muita gente.
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