sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

O Natal do meu menino

Esse foi um natal atípico para Arthur. Por doze anos, na verdade treze, pois ainda na barriga, Arthur passou os natais em grandes grupos, 12 deles com a família de Cris, e um natal (o de 2006), com minha família em São Félix, assim que comecei a trabalhar no Recôncavo.
No ano passado, por conta da minha necessidade de vidas separadas das famílias paterna e materna dele, Arthur passou com o pai. Casa cheia. A escolha foi dele, no ano passado, e eu respeitei. Passei sem meu filho, em um natal onde meu maior sentimento foi de vazio e solidão.
Este ano, era a minha vez. A presença dele, comigo, faria a diferença e por conta disso eu arrumei a casa com carinho, fazendo um natal decorativo mais colorido, mais cheio de detalhes, me animei a arrumar meu prédio, e, no dia,  fui para a cozinha fazer tudo o que meu menino sentisse prazer em estar comigo nesta data especial.
Comprei o presente que ele queria, minha mãe veio passar conosco, e fizemos algo para poucos mas com muitos significados.
Minha mãe até trouxe um velho boneco que tenho, meu maneco, que ganhei ainda menina, e o transformei em o bebê Jesus, aniversariante do dia.
No dia 25, a data símbolo,  fizemos uma meditação, falando da importância desse aniversariante para a humanidade.
E na ceia, sentadinhos à mesa, Arthur falou que nunca tinha visto um Natal tão significativo. Penso que grupos pequenos também podem fazer a diferença. Antes achava que tudo só tinha graça com muita gente.

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