Meditações, impressões da vida, memórias revisitadas, crônicas fotográficas, muito blá blá blá... É só para deixar registrado o que penso do mundo (antes que eu morra e não conte, ou mostre, nada a ninguém).
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Revelando meu quintal
Depois de fazer uma super propaganda de Cachoeira, São Félix, Maragojipe e Saubara, (que a cada oportunidade para conhecer mais e mais, eu não dispenso) propus a três companheiros do CS (Marcos - guest espanhol, Anthony - holandês que mora na Grécia e Arbert - colombiano que mora na Bahia há um bom tempo) para fazermos um passeio em busca de paisagens, gente do interior e comidinhas típicas e eles toparam. Marcos é um estudioso da sociologia e da antropologia, Anthony é arquiteto e artista plástico, adora desenhar rostos e Albert é ecólogo, tem um projeto na Chapada, onde nasce o Paraguaçu. Eu sabia que cada um, à sua maneira, faria boas descobertas.
Saímos super cedo e nosso café da manhã foi tipicamente nordestino, na estrada, no Maria Antonia, lugar que acho agradável e variado. Os pratos com beijus, cuscuz, canjica, bolos e petiscos bem regionais, além de muitas frutas, me provaram que a escolha fora acertada:
Abastecidos seguimos para Maragojipe, e depois de mostrar o centro e a orla, onde eles viram as marisqueiras e fotografaram o cotidiano dos maragojipanos e de pescadores, seguimos para Coqueiros.
No povoado de Coqueiros, o objetivo era ver ceramistas, e o universo conspirou. Dona Cadu, de 91 anos, estava a cantar e fazer suas panelas. Um momento mágico conversar com essa senhora de 91 anos, com suas histórias maravilhosas e seu bom humor!
E depois foi um tal de comprar panelas...
Para abrir o apetite, cervejinha onde Rio e Mar se encontram, e claro, um Albert encantado, porque ele ajuda a preservar a nascente do maravilhoso Paraguaçu, o maior rio genuinamente baiano.
Depois paramos em São Félix, no Ferroviários, onde o sempre gentil Eraldo nos serviu maniçoba como entrada (eu não poupei ninguém e todos adoraram) e depois fumeiro com purê de aimpim (verdadeira lambança). Fiz os tres adotarem árvores no Centro Cultural Dannemann, onde adoraram fotografar e conversar com as charuteiras, e ver as obras expostas, resultado das Bienais do Recôncavo.
Passeamos por Cachoeira e seguimos para Saubara, onde fomos apreciar as vilas e o mar calmo no final da tarde.
Só recebi elogios pelo roteiro e pelas escolhas gastronômicas. Penso que Anthony, com suas fotos, terá muitos rostos para pintar. Marcos com as conversas com pescadores, marisqueiras, charuteiras, conheceu um pouco desta gente do interior e Albert, com seu olhar de ambientalista, ficou ainda mais orgulhoso do trabalho que faz na Chapada. Eu? ah, sinto um prazer enorme de ter esse quintal lindo e variado! E só penso que é preciso conhecer para conservar...
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2 comentários:
Poxa. Que inveja. Queria ter ido. Tomar um verdadeiro breakfest. Comprar panela. Almoçar. Papear. Conhecer esses meus conterrâneos. Viajei. Gláuber.
Amiga, marca pra me dar um presente desses... vamos ver de verdade, num dos feriadões desse ano! BABEI.
bjooo
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