sábado, 1 de janeiro de 2011

Outro aniversário, e as rasteiras estão cada vez menores

Há três anos fiz um poema uma semana antes de fazer aniversário:

A vida me passou uma rasteira. Andou... correu... ligeira.
Nem vi! estava tão atarefada... que bobeira!
As economias foram tantas.
A melhor viagem: não fiz!
A melhor roupa: não comprei!
A melhor festa: não fui...
U2 veio: não vi!
Madonna fez show... dancei _ porque deixei de ir.
Pequenos prazeres, sabores, luxos, amores... não me dei _ guardei, reservei, protelei, arquivei ... como se a vida esperasse.
A vida me passou uma rasteira. Não espera, não tolera, não releva. Cobra mais tarde
pela inoperância, pela insubordinação frente a própria felicidade. Cobra pela
incapacidade em gerenciar a vida.
Acabei passando rasteira pela vida... pelo menos até agora.
Mas decidi mudar essa história - Vou fazer capoeira!!!!!


Ainda tenho a sensação que estou levando rasteiras. Lá vem meu '17 de janeiro', mudança de idade, e o tal balanço anual não escapa...

Mas o legal, desta vez, é que as rasteiras já são menores. As melhores viagens, já estou fazendo;
pequenos luxos, prazeres, sabores e amores, estou aos poucos, conquistando, saboreando, aproveitando...

Acho que ter feito o poema foi o começo do despertar para essa necessidade vital de agarrar o presente. O passado não conta e do futuro não dou conta. Então só posso mesmo contar é com o agora.

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