e depois senti um amor me tomando o peito, uma vontade de ser a melhor pessoa do mundo e de proteger aquela criaturinha indefesa e tão frágil.
O tempo passou rapidamente e ao mesmo tempo parece uma eternidade. O bebê
cresceu, já sabe se virar bem sozinho. Vejo Arthur escovando os dentes, ensaiando os banhos supervisionados, mas sozinho, indo ao banheiro e deixando de gritar: 'mãe, acabei!' e confesso, que alívio!
Ele já não fica de barriga vazia, porque sabe atacar a geladeira, já escolhe a roupa e sapatos que quer usar, seus perfumes e produtos de higiene e penteia o próprio cabelo.
E é um prazer enorme ver essa personalidade se definindo, ganhando suas nuances. Arthur tem bom humor quase sempre, é emotivo, sensível, carinhoso. Dengoso, como todo filho único... Mas justo, reconhece quando erra e sabe ficar de castigo, numa boa, quando sabe que errou.
Tem admiração pelos seus amigos, primos e colegas da Van escolar, e se briga, se desentende com algum deles, resolve por lá... já me conta como tudo foi resolvido. Independência é o nome da nova fase.
Dizem os escritos espíritas que aos sete anos completamos o período adaptativo do espírito na nova reencarnação. Dizem os psicólogos que aos sete, completamos a maior parte das características da nossa personalidade.
Sabe? sinto um orgulho daqueles, ao ver que pedaço de mim está em passos largos por um caminho tranquilo. Agradeço a Deus a inspiração para todas as decisões acertadas e peço ainda mais paciência para a transpiração que se inicia nesta fase de segunda infância, que só termina na aborrescência.
Dizem os escritos espíritas que aos sete anos completamos o período adaptativo do espírito na nova reencarnação. Dizem os psicólogos que aos sete, completamos a maior parte das características da nossa personalidade.
Sabe? sinto um orgulho daqueles, ao ver que pedaço de mim está em passos largos por um caminho tranquilo. Agradeço a Deus a inspiração para todas as decisões acertadas e peço ainda mais paciência para a transpiração que se inicia nesta fase de segunda infância, que só termina na aborrescência.
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