Nos assusta saber que estamos à deriva, podemos perder quem estimamos sem aviso prévio. Nos assusta saber que somos mortais, que assim como foi ela, vítima de uma doença que se fez anunciar em meses e lutou bravamente para se recuperar, poderia ser um de nós.
Amanhã, poderemos ser, vítimas que somos da morte, como algo inevitável, como algo incapaz de se estar preparado.
Amanhã, poderemos ser, vítimas que somos da morte, como algo inevitável, como algo incapaz de se estar preparado.
Assusta porque nunca, nunca estamos preparados, muito embora no discurso seja fácil, há uma demanda pela vida, sempre.
Então viva muito, ame muito, seja muito. Não se preocupe em ter, pois da vida nada levamos. Se preocupe em ser. Minha querida Rachel se foi, mas ela é, e por ser _ amada, querida, estimada, boa professora, boa esposa, amiga de todos, escritora, pesquisadora, estudante (estava terminando dois doutorados) _ minha amiga sempre será.
Então viva muito, ame muito, seja muito. Não se preocupe em ter, pois da vida nada levamos. Se preocupe em ser. Minha querida Rachel se foi, mas ela é, e por ser _ amada, querida, estimada, boa professora, boa esposa, amiga de todos, escritora, pesquisadora, estudante (estava terminando dois doutorados) _ minha amiga sempre será.
Isso ficou tão claro nas mais de cem mensagens que li hoje, no facebook, direcionadas à ela, que em alguma dimensão desse universo multi-dimensional, deve estar a sentir as boas energias, de gratidão, amizade e amor, que tantos dedicaram a ela.
Se preparar para o inevitável é isso. Viver para amar e morrer para ser amado.
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