segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Mérde! da terapia ao palco...

Comecei o curso de Teatro da Cia Vá na Contramão em abril de 2011. Uma vez por semana, o diretor Walter Rozadilla trabalhava questões do consciente e do inconsciente, que muitas vezes nos travam no dia a dia e que precisam ser liberadas, se quisermos subir em um palco: aprender a escutar o outro, a lidar com o ridículo, vivenciar as máscaras, a sensualidade, o toque, trabalhar o 'estar' em cena, o gestual, a voz... a inclusão dos sentimentos, repensar as amarras que o 'ser social' desenvolve, e que muitas vezes o afasta do ser natural em que deveria se manter. Compreendi que o ator é, antes de tudo, um ser capaz de exercitar o exagero. Aquilo a que não nos propomos viver na rua, mas que muitas vezes transita nossas vidas em quatro paredes, no palco é permitido. Aquilo que povoa nossos sonhos e pesadelos, no palco vira realidade. Foram quatro semestres me preparando para vivenciar uma personagem de verdade. Dias 04, 05 e 06 de janeiro, o parto: Júlia, uma secretária bisbilhoteira, curiosa e intrometida, veio ao mundo. No Teatro Molière, na Aliança Francesa, Barra, nos apresentamos para platéias lotadas durante três dias. Amigos, parentes, pessoas que nunca vi antes, foram as testemunhas dessa liberação, dessa catarse, que começou como uma terapia e virou algo sério. Contracenar com Thelma e Fernando foi um prazer, vivenciar Júlia, um presente. O personagem foi criação do escritor Antonio Arruanda. E a direção de Walter Rozadilla, um guia. Além da produção impecável de Patrícia. Aos queridos do módulo 4, 2012, a alegria de compartilhar! Com Gladys, Thais, Jana, Aline, Clícia e Mônica. Fotos de AJNeto e Ricardo

3 comentários:

Bel disse...

Parabéns, amiga!!! Acompanhei essa descoberta terapêutica e artística... valeu demais!!! Queria muito poder ter assistido, mas... quem manda morar na capitania???
Beijooo

Larissa Paim disse...

Parabéns! Foi show!

Azul Rasgado disse...

Aleee! Q bacana.
Passei os olhos por cima desse post, mas não li antes.
Bacana demais poder saber das suas evoluções, das coisas que tem feito você mudar. Gosto demais de vir aqui, e sou sua fã, já disse.
Um abraço.