quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Um mergulho no passado

Adoro mergulhar no passado através de um velho álbum de fotografias. Em qualquer passado. Meu ou de outras pessoas. E melhor ainda se este álbum não nos pertencer e encontrarmos fotos nossas que nem sabíamos ou lembrávamos que existiam. Aconteceu comigo neste natal. Dia 25, no Conde, na casa da minha avó, resolvi remexer nas fotos dela. Era para encontrar minha avó mais nova, suas diversas épocas e momentos, seus amigos, suas lembranças. Mas no caminho, me achei.





Pequenina, um bebê de 15 dias, com traços leves do que me tornaria. Nas dedicatórias, com letra do meu estimado pai, uma lembrança de sua primeira filha para os avós queridos.




Depois, com menos de um ano, faceira, entre brinquedos. Senti saudade de um brinquedo que não foi guardado: a linda boneca que era quase do meu tamanho. Só restou mesmo a imagem no papel fotossensível.












Ou com meu irmão, JR, com os dentes amarelados de tanto remédio (eu tinha sérios problemas respiratórios e alérgicos).

































Em seguida aos 4 anos, em pose de tímida, tão séria.

Depois, com um cabelo de praia, uma brasília amarela ao fundo e um corpo magérrimo, bem versão twiggy, de dar inveja!!!



Aproveitei para digitalizar sem recurso: foto da foto!
E fiquei refletindo sobre os álbuns virtuais de agora.

Está aqui, está publicado. Mas nada se compara a sensação de tocar o papel fotográfico, suporte tão em extinção.

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