Dois dias participando de um evento sobre educação e ética hacker e estou convencida que o mundo vai mudar. Não é mais uma questão utópica. É porque agora estamos tendo algumas ferramentas que vão possibilitar as mudanças. Uma dessas ferramentas é a net e possibilidade de compartilhar em rede. Ouvi e vi experiências de compartilhamento na música, na arte, e com passos ainda curtos, na educação. Mas a fala que mais me emocionou foi a do Sérgio Amadeu ao falar das sociedades de controle e como a educação e as escolas ainda reproduzem isso. Precisamos fazer uma revolução na educação, tornar a escola um lugar mais livre, que incentive o estudante a buscar o aprendizado do que gosta, movido pela paixão. Não há lógica em impor uma série de conteúdos que hoje já se pode buscar sozinho pela net, nem fazê-los decorar tudo. É preciso orientar para o compartilhamento, para a possibilidade da descoberta, para a inovação, invenção, criação. Professor é bússula apenas. Mas precisa navegar também, descobrir o universo que está na rede e aprender a compartilhar com seus alunos.
Acredito que o GEC da FACED vai editar o material e disponibilizar. Vale a pena conferir.
Meditações, impressões da vida, memórias revisitadas, crônicas fotográficas, muito blá blá blá... É só para deixar registrado o que penso do mundo (antes que eu morra e não conte, ou mostre, nada a ninguém).
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
O poder de não comunicar ou filtrar palavras
Vivo dizendo que palavra é poder. E não é porque li em algum lugar não, é porque tenho vivenciado ao longo da minha vida, desde que ouvi minha mãe dizer isso, quando menina. Lá em casa aprendemos a não dizer nomes feios para não atraí-los. E 'palavrões' eram proibidos, não por falta de educação, mas para que não fizessem parte da nossa realidade como algo físico, que poderia realmente acontecer. E com o tempo, pelo hábito, aprendemos a nem pensar em nomes feios... usamos um outro vocabulário para dizer sentimentos e emoções que nos dão insatisfação.
Também na proteção espiritual, aprendi desde cedo a verbalizar um campo protetor (o manto azul de Jesus Cristo), sobre o corpo físico em diversas situações. Sempre verbalizei tal proteção quando enfrentei estradas, viagens... e sempre funcionou. Mas além das palavras, conheci há pouco o poder dos sentimentos, das emoções.
Tive o prazer de receber, numa dessas correntes de emails, um material sobre Gregg Braden. Achei textos sobre ele e fui ao YouTube para ouvir suas entrevistas (claro, estão em inglês - mas há algumas legendadas em espanhol), e gostei do que diz o moço.
Ele, de formação nas ciências duras, era astrofísico da Nasa e sempre se questionou por que algumas culturas acreditavam em questões transcendentais, como poder do pensamento, chacras, etc. E foi investigar, com um grupo de cientistas, sobre questões da física, da estrutura molecular, do DNA e de como pensamento, emoção e sentimento interferem nisso tudo.
O resultado não está na mídia, mas os experimentos são interessantes e dizem muito da nossa ignorância sobre nossa própria mente. Ao que parece a ciência está percebendo que a máxima 'tudo se transforma' tem um aspecto ainda mais forte: 'o tempo todo' e que somos os maiores transformadores do nosso universo.
Por isso, a importância de pensar, sentir e falar coisas boas. De procurar ficar longe de coisas (objetos), de filmes, pessoas, palavras, noticiários de violência. Não é ficar à parte, mas filtrar, saber quando está sendo excessivo, perceber que as energias precisam ser renovadas e fazer o máximo para renová-las com nossas atitudes mentais.
Também na proteção espiritual, aprendi desde cedo a verbalizar um campo protetor (o manto azul de Jesus Cristo), sobre o corpo físico em diversas situações. Sempre verbalizei tal proteção quando enfrentei estradas, viagens... e sempre funcionou. Mas além das palavras, conheci há pouco o poder dos sentimentos, das emoções.
Tive o prazer de receber, numa dessas correntes de emails, um material sobre Gregg Braden. Achei textos sobre ele e fui ao YouTube para ouvir suas entrevistas (claro, estão em inglês - mas há algumas legendadas em espanhol), e gostei do que diz o moço.
Ele, de formação nas ciências duras, era astrofísico da Nasa e sempre se questionou por que algumas culturas acreditavam em questões transcendentais, como poder do pensamento, chacras, etc. E foi investigar, com um grupo de cientistas, sobre questões da física, da estrutura molecular, do DNA e de como pensamento, emoção e sentimento interferem nisso tudo.
O resultado não está na mídia, mas os experimentos são interessantes e dizem muito da nossa ignorância sobre nossa própria mente. Ao que parece a ciência está percebendo que a máxima 'tudo se transforma' tem um aspecto ainda mais forte: 'o tempo todo' e que somos os maiores transformadores do nosso universo.
Por isso, a importância de pensar, sentir e falar coisas boas. De procurar ficar longe de coisas (objetos), de filmes, pessoas, palavras, noticiários de violência. Não é ficar à parte, mas filtrar, saber quando está sendo excessivo, perceber que as energias precisam ser renovadas e fazer o máximo para renová-las com nossas atitudes mentais.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Por uma educação na política e por uma educação política
Será que é tão complicado ensinar nas escolas que governar e legislar é definir o futuro de uma nação? Será que nossas crianças compreenderiam que para gerir um país, estado ou munícipio e fazer leis, tais representantes do povo precisam estar preparados, conhecer sobre políticas públicas, sobre direitos e deveres, sobre ética e gestão de dinheiro? será que, assim como nos preocupamos em formar platéias para cinema e teatro, conseguiríamos formar eleitores conscientes?
É um desafio que gostaria de propor à elite do MEC que estabelece o que entra ou não nos currículos escolares.
É um absurdo, a cada eleição, vermos pessoas sendo eleitas e reeleitas sem que tenham uma única proposta coerente ou preparação mínima para legislar ou governar. E ficamos inertes diante de uma enorme população de eleitores que votam em figuras por identificações várias que não a competência mínima ou moral para tal.
E nos impomos a cada eleição mais quatro anos sujeitos a escândalos, falcatruas, corrupção e descaso com melhorias reais.
Ontem meu Arthur me perguntou em quem eu votei. Falei do voto secreto. De que ninguém precisa saber em quem votei. Mas que votei consciente que estava escolhendo alguém que acredito, tem proposta séria, porque conheço um pouco do seu passado e de suas intenções. Disse que não é certeza de nada, mas que eu estava votando porque é meu direito tentar acertar na escolha do meu representante. Meu Arthur, de 7 anos e meio, me olhou como se não entendesse muito, mas disse que um dia também quer votar. Foi a primeira pequena lição, mas estou iniciando a formação do meu futuro eleitor...
e enquanto as escolas não se preocuparem realmente com isso, nós pais precisamos nos preocupar. Só teremos o Brasil que queremos quando efetivamente formos eleitores cidadãos de verdade, exigentes com aqueles que nos representam.
É o tal controle de qualidade que exigimos de nossos médicos, professores, engenheiros... por que nossos políticos podem ser pilantras, mentirosos e embustes? jogamos voto fora como se fosse supérfluo, descartável.
Quatro anos é muito tempo.
Por uma educação na política, com pessoas que tenham pelo menos cursos técnicos ou superiores em administração, gestão pública, ciências sociais... e por uma educação escolar que contemple discussões e análises sobre como devemos escolher nossos governantes e legisladores.
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