sexta-feira, 16 de abril de 2010

Um novo final

As vezes no dia a dia, não temos oportunidade de encarar o que sentimos, o que passamos. Hoje a noite assisti o filme do Chico Xavier e voltei para casa pensando na minha vida, no quanto preciso me sentir  feliz... o tempo tem passado e tenho estado cada vez mais triste. Não é com meu trabalho, ele me faz feliz. Mas é com Cruz. Não tenho tido oportunidade de conviver com gente da minha área e sinto um vazio muito grande por não dialogar com colegas e acho que é por conta disso que não encontro nada que me inspire a fazer um doutorado.
 'A gente não pode voltar e fazer um novo começo, mas pode recomeçar para fazer um novo final' (Emmanuel). 
Foi a maior mensagem que o filme do Chico me trouxe. Não sei se foi uma inspiração. Há dias peço luz à espiritualidade. Por isso vou registrar o que estou sentindo agora. E sinto que é uma decisão acertada. Eu vou deixar Cruz no meio do ano, vou passar um tempo em Salvador e vou frequentar a UFBA mais de perto, para tentar encontrar algum caminho para mim... FACED, FACOM... Estou muito perdida e essa tristeza tem me deixado em muita depressão. 
Estou adoecendo e sinto que minha cabeça tem comprometido meu corpo. Adoro a Ascom. Ela foi meu grande projeto até agora. E ainda há tanto para fazer. Mas é uma assessoria que exige muito. Eu estou todo dia no trabalho, senão estou é porque estou em aula ou alguma atividade da ascom. Não me sobra tempo para escrever, pesquisar e até o PLUG! projeto que faço parte, está abandonado. Eu preciso me apaixonar novamente pela pesquisa e encontrar o tema de estudo para os próximos quatro anos. E que a espiritualidade me forneça as intuições necessárias para caminhos que preciso trilhar.

3 comentários:

Bel disse...

Amiga, sei como você está se sentindo. Sobrecarga, solidão, necessidade de carinho (de amigos, de família, de amor) e também a "minuscularidade" de Cruz... tudo isso é pra deixar qualquer um deprê mesmo.

Mas você está no caminho certo: Primeiro reconhecer e desabafar. Depois, registrar o desabafo. E então, tomar decisões que levem a sair desse "afundamento".

Penso que morar em Salvador seja um novo fôlego, uma situação onde, no mínimo, você vai ter pessoas mais perto, com interesses semelhantes, e um astral melhor.

Não sei até onde isso influi em sua "economia doméstica", mas tenho aprendido a observar a relação custo-benefício.

Então, vai fundo, planeja sua mudança, abre mão de algumas coisas pra conseguir outras mais importantes: sua alegria de viver, que sempre foi sua marca é uma delas.

Você não pode deixar de ser a pessoa vibrante que sempre me inspirou, e sei que inspira muita gente.

Tô com você. Te acompanhando sempre nos blogs, ou via e-mail... mas principalmente estou com você no coração. E tô indo pra SSA dia 21. Vamos nos ver lá????

Te amo. MUITO.

Ale disse...

Sabe quando tudo o que queremos é apoio? E o seu vem para responder minhas angústias. Estou insegura. Tirar Arthur de uma escola que ele está há mais de três anos, enfrentar Salvador, que domino pouco e me perco muito, a economia doméstica vai sofrer um baque considerável, mas estou pensando assim como você reforçou: deixar algumas coisas, abrir mão de algumas facilidades, enfim...
quase não dormi. Esse apoio é como colo, que nos diz: você vai dar conta, você é capaz, confio em você, confie também.

te amo Bel, obrigada por estar sempre por perto

bjs

Isa disse...

Alene, querida, fico triste pq não se encontrou de verdade em Cruz. Talvez o recôncavo seja mesmo limitado, assim, pra que já conhece tanta coisa.
Acho que qd chegamos a esse nível, vemos que é hora de mudar mesmo, de tomar outro rumo, não é? E tu não é do tipo de ficar reclamando, é do tipo que arruma logo uma solução.

Salvador sempre faz bem. E se encontrando em um lugar diferente, pode ser q tudo se acalme, e vc se ache. hehehe

Só tenho a desejar muito sucesso.