quinta-feira, 17 de maio de 2012

Curva sinuosa, carreira plena...

Desde muito cedo ele era artista. Nas notas do violão, guitarra, teclado, nos desenhos, nas pinceladas... eu tenho em casa quadro que ele pintou pra mim, que me acompanha há anos. Tenho uma carta que me enviou, quando eu morava em Cuiabá, que é um verdadeiro poema. Era o irmão mais quieto, o mais calado, o mais introspectivo. Minha mãe o achava triste, eu o achava desencantado. Foi pai muito cedo, se viu cheio de responsabilidades ainda menino. Trabalhava muito, pouco se dedicava a estudar por falta de tempo, de energia e eu tinha receio que não se formasse. Depois tomou gosto das letras, e terminou a faculdade, engrenou mestrado, escreveu livro. É esse aí...
Escreve com uma textura que nos faz viajar pelas páginas. Os contos tem vida, são rápidos, alguns são surpreendentes. Estou orgulhosa dele. Irmão que amo muito, companheiro de histórias de uma vida inteira, como ele colocou na dedicatória.

Um comentário:

Aquilino Paiva disse...

Valeu, irmã. ainda bem que eu futuco seu blog, porque vc nem avisou desse post. Tenho orgulho de ti também, fique certa.