domingo, 12 de abril de 2015

De volta à semente

Depois de cinco anos, voltei ao Projeto Semente, em Ubaíra. E mais uma vez foi fantástica a experiência.
Desta vez, sozinha, em um compromisso para comigo e com meu eu interior,  fui para um retiro durante a Páscoa. Sem internet, sem celular, sem pessoas próximas, acho que nunca tive uma experiência tão apenas comigo como desta vez.
Dentre as meditações que fizemos, havia uma, da montanha, que aconteceu em diversas etapas e me foi penoso quase todo o tempo.
A minha montanha, diferente das demais pessoas que lá estavam, e que puderam subir fisicamente, foi apenas mental.
Não pude subir. Meus joelhos não me permitiriam. A limitação, o impedimento físico, me fizeram lembrar do quanto eu devo trabalhar minhas questões relacionadas ao joelho.
E que, para envelhecer bem, se me for permitido viver muito mais, devo fortalecê-los.  Eu vivo faltando o pilates, sempre cheia de trabalho, de afazeres, ele acaba ficando em segundo plano.
Já a subida mental, essa foi ainda mais complicada, porque eu precisava elencar as prioridades na minha vida. A montanha virtual é uma conquista.
No meu caso, escolhi minha evolução, que passa por questões das áreas espirituais, afetiva e acadêmica.

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