A Braga Romana é um evento que está na sua 14ª edição, e claro, já deve ter tido os seus desacertos, para chegar ao nível em que está hoje. Não observei nada que não fosse muito bem cuidado ou produzido.
Durante cinco dias, o centro histórico se transforma na Bracara Augusta, a cidade criada por César Augusto, Imperador de Roma, no ano 15 a.C. Uma cidade museu a céu aberto então é vivenciada por moradores e turistas, com a ajuda de centenas de atores, penso que a maioria voluntários, estudantes da UMinho, das escolas de ensino secundário, de agremiações, de associações de pais, de freguesias (os bairros), pessoas cheias de disposição que se transformam em cidadãos romanos, vestidos e vivenciando seus papéis com uma responsabilidade de admirar e emocionar.
Tem eventos de dança, de religiosidade, tanto de Roma quanto dos lugares alcançados pelo Império.
Eventos pagãos de rara beleza, de fantasias preciosas... senti vontade de sair a dançar com o Baco pelas ruas da cidade...
Tem uma feira de ofícios, onde há moedas cunhadas na hora, roupas e perfumes a serem produzidos, animais a serem tratados, como aves de rapina e cavalos, num acampamento militar...
O cotidiano de uma cidade romana é a verdadeira aula de história para os pequenos.
O comércio também é rico e variado, de especiarias, de bijuterias, artesanatos, artefatos...
E também de comidas deliciosas e bebidas dos deuses, eu me encantei com a sangria negra e a de frutos vermelhos.

É, sem dúvida, a melhor festa dessa terra! Ave César, vivo na Bracara Augusta.
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